Tuas palavras perfuram a tela e se injetam em minhas veias.
São letras tóxicas
a imprimir pressa
ao teu fluxo de sangue
que por mim atravessa
São letras vivas
que lançam chamas
Teu corpo-lava
meu seio-cama
No ponto de ebulição, a vida se congela.
E nossas mãos tremem de desejo e medo.
Escrevo essas palavras
para decifrar um segredo.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
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Um comentário:
quero-quero poeteia! :)
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