sábado, 18 de abril de 2009

"Não acreditando no que não poderia explicar, franziu as sobrancelhas como se isso ajudasse a enfiar a linha na agulha. Que esperava com a mão pronta? pois tinha uma experiência, tinha um lápis e um papel, tinha a intenção e o desejo - ninguém nunca teve mais que isso. E no entanto era o ato mais desamparado que ele jamais fizera".
(...)
"Sem uma palavra a escrever, Martim no entanto não resistiu à tentação de imaginar o que lhe aconteceria se o seu poder fosse mais forte que a sua prudência. "E se de repente eu pudesse?" indagou-se ele." (p.172)

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