sábado, 18 de abril de 2009

A veemente felicidade do céu aumentava em peso o coração estranho

Havia uma gravidade em estar ali que ele próprio não compreendia. Mas a cujo sentido desconhecido ele correspondeu com o rosto que um homem tem quando o vento e o silêncio lhe batem no rosto. De algum modo, pois, não era mentira! Porque, vacilante de cansaço, ele estava ali de pé como se um homem tivesse uma professia dentro de si. De pé, com as pernas enraizadas de cansaço, com uma trêmula avidez dentro de si como um homem que vai aprender a ler. E à beira de sua mudez, estava o mundo. Essa coisa iminente e inalcançável. Seu coração faminto dominou desajeitado o vazio." (idem p.52)

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